LULA FALTA A DEBATE E FOGE DAS COBRANÇAS!
Ausente em debate, Lula é atacado por adversários
Sem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que na última hora informou à Rede Globo que não compareceria no último debate entre os presidenciáveis, promovido pela emissora na noite de ontem, os candidatos Heloísa Helena (PSol), Cristovam Buarque (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) usaram a maior parte do programa para criticar a ausência do candidato à reeleição e atacar a gestão petista.
A estratégia comum, de criticar a decisão de Lula de fugir das cobranças e de bater nos escândalos de corrupção envolvendo assessores e ministros do presidente, ganhou ainda mais espaço devido à regra estabelecida pela Globo segundo a qual os candidatos podiam fazer uma pergunta a Lula, mesmo sem a presença dele no estúdio.
Ao mesmo tempo em que as críticas e os questionamentos em torno da ausência do presidente dominaram o programa, elas também tornaram o debate frio e sem confronto entre os adversários. Com exceção da senadora Heloísa Helena, que na maioria das respostas criticou os governos Lula e Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), os adversários trocaram idéias sobre temas como transporte e impostos, concordando diversas vezes entre si a respeito das saídas que defendem para os problemas do País.
A primeira declaração da candidata do PSol, no debate, teve Lula como alvo. "Repudio a ausência do candidato Lula. Ele tinha a obrigação de descer de seu trono e estar aqui para responder ao povo brasileiro. Ele não está aqui porque não tem autoridade moral para me enfrentar", disse Heloísa.
No momento em que foi sorteado o tema "corrupção", Alckmin dirigiu sua pergunta ao presidente: "Porque Lula não veio ao debate? Será que ele não veio porque não consegue explicar os problemas da Saúde? Será que não veio por causa da Educação?", questionou o tucano.
Cristovam Buarque perguntou a Lula se ele renunciaria ao cargo, se após as eleições ficasse provado que ele tinha conhecimento dos escândalos de corrupção envolvendo seus assessores diretos. O candidato do PDT disse, em outro momento, que a ausência de Lula era um ato de corrupção contra a democracia brasileira e advertiu o eleitor: "Se não conseguirmos explicar de onde veio o dinheiro encontrado com petistas para a compra do dossiê nas próximas horas, não podemos deixar que esta eleição seja decidida no primeiro turno", afirmou.
O suspense em torno da participação de Lula no debate dominou o cenário político ontem. Após manter mistério durante todo o dia, Lula enviou às 19 horas uma carta à Globo informando sua ausência. O petista alegou ser notória a "virulência" e o "desespero" de alguns de seus adversários que estariam deixando em segundo plano o debate das propostas e se dedicando "quase exclusivamente" aos ataques "gratuitos" e "agressões pessoais", daí sua decisão em ir para São Bernardo do Campo (SP), onde participou do comício de encerramento da campanha.
Matéria retirada do jornal O Povo
www.opovo.com.br
Sem a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que na última hora informou à Rede Globo que não compareceria no último debate entre os presidenciáveis, promovido pela emissora na noite de ontem, os candidatos Heloísa Helena (PSol), Cristovam Buarque (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) usaram a maior parte do programa para criticar a ausência do candidato à reeleição e atacar a gestão petista.
A estratégia comum, de criticar a decisão de Lula de fugir das cobranças e de bater nos escândalos de corrupção envolvendo assessores e ministros do presidente, ganhou ainda mais espaço devido à regra estabelecida pela Globo segundo a qual os candidatos podiam fazer uma pergunta a Lula, mesmo sem a presença dele no estúdio.
Ao mesmo tempo em que as críticas e os questionamentos em torno da ausência do presidente dominaram o programa, elas também tornaram o debate frio e sem confronto entre os adversários. Com exceção da senadora Heloísa Helena, que na maioria das respostas criticou os governos Lula e Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), os adversários trocaram idéias sobre temas como transporte e impostos, concordando diversas vezes entre si a respeito das saídas que defendem para os problemas do País.
A primeira declaração da candidata do PSol, no debate, teve Lula como alvo. "Repudio a ausência do candidato Lula. Ele tinha a obrigação de descer de seu trono e estar aqui para responder ao povo brasileiro. Ele não está aqui porque não tem autoridade moral para me enfrentar", disse Heloísa.
No momento em que foi sorteado o tema "corrupção", Alckmin dirigiu sua pergunta ao presidente: "Porque Lula não veio ao debate? Será que ele não veio porque não consegue explicar os problemas da Saúde? Será que não veio por causa da Educação?", questionou o tucano.
Cristovam Buarque perguntou a Lula se ele renunciaria ao cargo, se após as eleições ficasse provado que ele tinha conhecimento dos escândalos de corrupção envolvendo seus assessores diretos. O candidato do PDT disse, em outro momento, que a ausência de Lula era um ato de corrupção contra a democracia brasileira e advertiu o eleitor: "Se não conseguirmos explicar de onde veio o dinheiro encontrado com petistas para a compra do dossiê nas próximas horas, não podemos deixar que esta eleição seja decidida no primeiro turno", afirmou.
O suspense em torno da participação de Lula no debate dominou o cenário político ontem. Após manter mistério durante todo o dia, Lula enviou às 19 horas uma carta à Globo informando sua ausência. O petista alegou ser notória a "virulência" e o "desespero" de alguns de seus adversários que estariam deixando em segundo plano o debate das propostas e se dedicando "quase exclusivamente" aos ataques "gratuitos" e "agressões pessoais", daí sua decisão em ir para São Bernardo do Campo (SP), onde participou do comício de encerramento da campanha.
Matéria retirada do jornal O Povo
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